Amargos deletérios


posted by Isabelle Almeida

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Escrevo segredos no meu coração 
Pra fugir da realidade
 Invento poemas, crio palavras
 Traduzindo o que há em mim
 Pois o pranto que rolava facilmente 
Congelou-se 
E as amarguras 
Formaram grandes muralhas 
Que então parecem indestrutíveis
O destino, cruel
Sufoca, evita, inibe
A doçura de cada momento
O destino, cruel
Apaga da memória
A melancolia
E deixa espaço
Pra um desalento
Incomensurável

Isabelle Almeida 

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