Sempre fui carente, melosa, romântica, boba, medrosa, alegre, tímida e extremamente carinhosa. Tive amores platônicos típicos de pré-adolescência. Tinha poucos amigos, não saia muito de casa, era superprotegida (e isso permanece, incomoda muitas vezes). Usei óculos desde os dois anos até os onze. Era apaixonada por leitura, graças à tia Wânia, que nos mostrou essa incrível forma de viajar sem sair do lugar.
Os anos passaram-se, a timidez foi diminuindo, a forma de ser carinhosa o tempo todo, passei a ser mais autossuficiente para com as pessoas. Passei a me amar antes de qualquer outro alguém. A me enganar menos com "pouca coisa" e parar de subestimar até onde elas podem chegar. Não é drama, mas chega uma hora que você cansa de dar sem reciprocidade. E não, não virei um monstrinho com coração de iceberg!
posted by Isabelle Almeida
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