Guardava teu cheiro nos meus sonhos
Sonhava com nossos doces suspiros
Esperava sua revitalizante presença
Me presentear os teus sorrisos
Ouvia a música que te trazia pra mim
O som que acalmava minh'alma
Recebia doses de sua brisa
Quando retornava ao chão
Sabia do que nos impedia
Existia uma barreira
Que uma hora ou outra nos destruiria
Para os outros era inadmissível
Mas pra mim era quase imperceptível
Culpa da esperança, que resolveu dar as caras
Não a nomeio de amor, pois dor não provocava
Por ironia do destino
Nosso castelo não continuou sendo construído
Por falta de alicerce, como previsto
Foi demolido
E a esperança, pobre esperança
Que, diferente do normal
Logo tratou de morrer
E hoje nem dá sinal
Isabelle Almeida
