Archive for 2012
posted by Isabelle Almeida
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Estive lendo um poema de Ferreira Gullar (O que se foi) que, aliás, já li muitas vezes e que marcou minha existência. Surpreende-me, ainda, a tradução, com tanta clareza, da ambivalência dos desejos e dos sentimentos em tão poucas linhas...
A paixão nos faz vivenciar, em muitos casos, a sensação de estar dividida, entre tantas outras, com a surpresa de poder trazer o sentimento à tona e, com a surpresa de, mesmo assim, não vivê-lo plenamente (como gostaríamos).
Poema:
O que se foi
"O que se foi se foi. Se algo ainda perdura é só a amarga marca na paisagem escura.
Se o que se foi regressa, traz um erro fatal: falta-lhe simplesmente ser real.
Portanto, o que se foi, se volta, é feito morte.
Então por que me faz o coração bater tão forte?
posted by Isabelle Almeida
Lua bonita, traz-me de volta
Quem nunca devias ter deixado ir
Clareia meu rosto, encanta-o de novo
Faz-me o motivo do mesmo sorrir
posted by Isabelle Almeida
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Era noite, mas faltavam-me estrelas
Era também o mesmo local onde costumávamos nos encontrar e despedir
Uma angústia tomou meu coração
Pressionei-o contra o peito Mais informações »
posted by Isabelle Almeida
Você frioLonge de mim e eu mal seiOnde estouCruzei vilas, me perdiAlém das ruasNossa história não mudouE tanto eu tenho pra dizerSe eu só pudesse te olharE se tens em mim o teu revólverHei de ti próprio dispararPor onde é que andarás?
(Thiago Pethit)
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Aos meus olhos nessa tarde
Brilhou a efêmera Lua
Com seu sorriso tímido
E poesia nua
posted by Isabelle Almeida
Hoje não haverão poemas
Apenas
Há pena
Isabelle Almeida