Tempo
Tempo
Tempo
Assim como as badaladas de um relógio barulhento
Que assustam, apressam, aceleram
Como as batidas de um coração
Ora devagar, mas sempre depressa
Retratadores retratam em retratos
Aquilo que não podemos velar
Momentos, pessoas, sentimentos
Em molduras ou em algum lugar
Poetas pergaminham o que o tempo condiz
Em palavras de tristeza ou de alegria
Anotam ali e aqui
Palavras, lembranças, nostalgias
Pintores desenham o abstrato
O que foi vivido e o que será revelado
Representam com pigmentos
O que pelo tempo será deixado
Tempo é remédio
Cura a saudade
Vontade
Tempo atiça a vaidade
Justo para dar vontade
De voltar no tempo
Às vezes dá vontade de parar o tempo
Tempo
Tempo
Tempo
Tempo
Tempo
Assim como as badaladas de um relógio barulhento
Que assustam, apressam, aceleram
Como as batidas de um coração
Ora devagar, mas sempre depressa
Retratadores retratam em retratos
Aquilo que não podemos velar
Momentos, pessoas, sentimentos
Em molduras ou em algum lugar
Poetas pergaminham o que o tempo condiz
Em palavras de tristeza ou de alegria
Anotam ali e aqui
Palavras, lembranças, nostalgias
Pintores desenham o abstrato
O que foi vivido e o que será revelado
Representam com pigmentos
O que pelo tempo será deixado
Tempo é remédio
Cura a saudade
Vontade
Tempo atiça a vaidade
Justo para dar vontade
De voltar no tempo
Às vezes dá vontade de parar o tempo
Tempo
Tempo
Tempo
Isabelle Almeida
